quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Alento

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Me questiono o fato de saber que és, sem mesmo te-lo visto, já não me pergunto quem pode ser, o fato é que sinto tua ausência de olhos fitar-me e estremeço dos pés a cabeça, vejo em tua face um sorriso estampado sem falsas verdades ou argumentos.
Quero na ausência de vozes escuta-lo,
No mar de tua paz, afogar-me, morrer, para viver em ti.
Sinto tua alma pesando em meu corpo, a sensação de um novo gozo me invade, me traz alento e me retira da vida lá fora que passa sem a menor importância.
Ontem antes de me deitar senti tua falta de braços abraçar-me e troquei meus pesadelos por sonhos antes mesmo de dormir.
Acabo me perdendo enquanto lhe procuro,
Descobri escutando teu silencio que não vivo, apenas espero.
Olho no espelho e me pergunto quem seria aquela vestida com minhas roupas, aquele era meu corpo, que agora somente teu, renega o meu proprio espírito.

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